" Paz das montanhas, meu alívio certo! "

23/05/2011

Pilhas carregadas e mochilas ligeiras


  

     Quando consultava uma revista espanhola, na rubrica "Cartas ao director", não me passou despercebido o pequeno texto, que conta a história inicialmente triste de um leitor, que conseguiu dar a volta à vida e procurar forças, precisamente naquilo que muitos de nós adoramos fazer: O prazer de caminhar na montanha !

       Passo aqui o testemunho daquilo que li em espanhol:
       ( penso que se percebe bem )


" (...)Un dia decidi escribri, porque también tengo una história que contar Y una forma de dar gracias a la montaña.
Yo perdi un hermano por una leucemia. Es algo tan triste que sólo lo sabe quien lo ha pasado. Al princípio es como una enorme y pesada mochila que va contigo a todas partes.
Mi mochila se hizo más ligeira gracias a mi amigos y sobre todo a la montaña.(....)
(...) siempre que volvía de la montaña regresaba con  sensación de satisfacción que llenaba el vacío; te sientes pletórico. Supongo que es la frase esa de " con las pilas cargadas" y gracias a días como esos consegui hacer mi mochila más y más ligera.
Sigo disfrutando de la montaña. No me importa la estación de año, todas tienen lo suyo, ni tampoco me importa si subo una montaña más o menos dura o es un paseo. Lo que importa es la sensación de " pilas cargadas". Al fin al cabo es lo que cuenta."
                                                               

                                                                                                              José Miguel Ozcariz




     

  Aqui dá para perceber perfeitamente o que muitos de nós sente quando regressa da montanha!
Como diz José Ozcariz e muito bem, não importa se o passeio é duro ou menos duro, e que importa é a sensação de pilhas carregadas.
       Costumo dizer muitas vezes aos amigos ou conhecidos, que vou para a montanha sempre que posso, "carregar as baterias", curioso só troco pilhas por baterias...mas sinto precisamente a sensação deste leitor, a mochila vem mais leve, muito mais leve! E o peso nos ombros ao longo da semana é mais suportável, quase que não dá para notar! Felizmente não passei  pela dor que o José Ozcariz passou, e espero nunca o saber! Espero que o mesmo consiga  sempre supera-la o melhor possível, com muitos amigos na sua companhia.
       Adoro a montanha, andar, correr ou simplesmente estar parada, sentada a escutar os  seus sons, sentir a brisa serrana na cara, beber directamente dos ribeiros, transpirar de satisfação! Sozinha,  com muitos ao poucos amigos, amo esta actividade que possivelmente fazeria todos os dias...se pudesse!




                                   

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