" Paz das montanhas, meu alívio certo! "

24/11/2010

Carris à segunda e mais um pouco

 
Há locais que nunca esquecem,  a necessidade de repeti-los, sabe-se lá porquê e por quantas vezes mais! Será vício, será tara? Será prazer? Ou nunca se saberá?. Apetece simplesmente.
A terra chama-nos, grita por nós, e nós vamos sem saber porquê. Vamos com uma atitude de ser, e regressamos de uma outra forma!Somos os mesmos, mas diferentes.

 
 
Neste dia, quando cheguei lá em cima, rezava à serra!                                                                                 
Pedi-lhe que me desse o prazer de ver a sua neve.Caía chuva leve e gelada e era desconfortável. Não podia sair dali sem ver a primeira neve deste Outono.Pedi à terra fria e que faz do meu corpo sempre quente, que me desse a  recompensa daquele esforço, daquele desejo, o meu desejo de ver um pouco da sua brancura. E  caiu! Desceu do céu a neve que tanto desejei! Veio rápida enfurecida e húmida, e eu mais húmida  fiquei!Mas foi delicioso sentir os flocos a baterem-me na cara e no corpo,e sentir aquele vento cada vez mais                    enraivecido, como que  contrariado por transportar aquela pureza que tanto pedi à minha adorada serra!                                                                                                                                                             
 
A Serra fez-me a vontade    .
Nao sei como lhe agradecer...
Mas prometo lá voltar!           

Porque lá, só habita quem a merece, porque lá só sente quem aparece!


FEZ-SE  LUZ!



É tudo que existiu
E foi assim que surgiu!


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